Investimentos em Healthtech dobram ao redor do mundo 

11 de julho de 2022

É natural que, com a pandemia e o aumento dos cuidados sanitários por parte da população, o setor de saúde atraísse mais capital de investidores no mundo inteiro. 

No Brasil, não foi diferente: as oportunidades de crescimento por aqui são ainda maiores e fizeram com que os números de startups de tecnologia em saúde (as healthtechs)  em 2021 surpreendessem o mercado

De acordo com um levantamento realizado pela plataforma Sling Hub, que mapeia dados de startups na América Latina, no ano passado o segmento captou mais de US$ 350 milhões em investimentos, valor correspondente a um aumento de 330% em relação 2020. 

Em terras brasileiras, o número de empresas nesse setor mais que dobrou, saltando de 542 no ano retrasado para 1,158 no anon de 2021

Além disso, o total captado por rodada de investimentos também cresceu no mesmo período, indo de US$ 1,6 milhão para US$ 8,3 milhões (acréscimo de 423%). 

Similaridade e diferenciais que se notam 

As startups de tecnologia em saúde funcionam de maneira parecida às Fintechs, empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal diferencial em relação às empresas tradicionais do setor. 

No caso das healthtechs no Brasil, há um plus: no país, grande parte da população (160 mil pessoas) não possui acesso a plano de saúde, o que torna este mercado bastante promissor por aqui. 

O diferencial do setor encontra-se justamente nessa deficiência, uma vez que utiliza tecnologia e cruzamento de dados para identificar, da maneira mais precisa possível, as necessidades de atendimento de saúde dos clientes, oferecendo planos e produtos com uma menor oferta de serviços e, consequentemente, mais baratos

Essa oportunidade pode ser percebida no balanço da empresa Suprevida, que conecta pacientes de todo o Brasil a fornecedores de produtos, serviços e informações de saúde

A companhia fechou 2021, crescendo mais do que o dobro. Já o seu GMV (valor transacionado) foi 175% maior em no mesmo período do que o registrado em 2020. 

Para arrematar o crescimento, a mesma recebeu de investidores um aporte de R$ 4 milhões para acelerar o negócio e passou a configurar no ranking das 10 startups que são apostas para 2022, conduzido pela plataforma de inovação Distrito. 

Como as grandes corporações podem aprender com as healthtechs? 

Desenvolvimento de produtos, gestão de data Center e suporte técnico são algumas das áreas que as grandes empresas podem aprender com as healthtechs.  

Ou seja, as mesmas podem e devem adquirir conhecimento com as pequenas, geralmente responsáveis pela inovação tecnológica e espírito empreendedor

Elas oferecem tecnologia para acelerar os processos produtivos em escala industrial, com garantia de qualidade e segurança. Para isso, as de maior porte precisam estar abertas às mudanças, com disciplina comercial e financeira.  

Um exemplo de visão de futuro é a Oracle, que nos últimos oito anos investiu mais de R$ 50 bilhões na compra de novas startups para integrar as suas operações.  

Respostas rápidas às demandas do mercado 

Buscar cooperação tecnológica para crescer e atender as necessidades do mercado é viável a partir da parceria com healthtechs.  

Focadas em desenvolvimento trazem respostas rápidas às demandas de grandes redes hospitalares, por exemplo. Nesse caminho, estão fomentos na relação com os players de cada segmento. 

Além disso, é possível adquirir ou se fundir as mesmas, permitindo que se crie uma área de inovação permanente na empresa ou um hub de inovação.  

Um exemplo disso, é o Distrito Inova HC, implantado no Hospital das Clínicas, considerado o maior centro de inovação do Brasil

Redução dos custos 

Agregar soluções que reduzem os custos operacionais em saúde é um dos focos das healthtechs. Em especial as operadoras de saúde e SUS, que registraram crescimentos nos custos com exames e atendimentos.  

Isso porque elas inovam com tecnologias, como inteligência artificial, que consegue identificar e reduzir os gargalos, incentivando os beneficiários sobre a importância da prevenção, por exemplo.  

São inovações, como softwares inteligentes, telemedicina big data, health apps ou monitoramento por sensores.  

Soluções escaláveis 

Desenvolver soluções de forma globalizada e aplicável em várias escalas é o desafio de empresas healthtechs.  

Produtos que impactam positivamente na qualidade de vida da população e podem contribuir efetivamente para uma gestão inteligente de recursos.  

São plataformas escaláveis e de baixo custo por meio de aplicativos e sensor wearable, por exemplo.  

Mudança comportamental 

A chegada da telemedicina é um exemplo de mudança comportamental na área de saúde.  

O serviço agrega informação médica, atendimento, transmissão de diagnóstico e acompanhamento, tudo integradamente, à distância e a um custo relativamente baixo, quando comparado ao sistema presencial.  

O mesmo também elimina as barreiras geográficas e oferece maior proximidade entre médicos e pacientes, possibilitando diversos serviços.  

Por que investir em healthtechs? 

O motivo é bem simples: investir em empresas de tecnologia da saúde é uma forma muito inteligente de ter exposição a um setor extremamente dinâmico e pulsante, principalmente em um país com muitas carências quando o assunto é atendimento médico de qualidade

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